terça-feira, 9 de agosto de 2022

ANA WALDEREZ AMORIM BATISTA

 


ANA WALDEREZ AMORIM BATISTA – NATAL, PRIMEIRA MULHER A DIRIGIR O DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTE DA UFRN

ANA WALDEREZ AMORIM BATISTA – NATAL, PRIMEIRA MULHER A DIRIGIR O DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTE DA UFRN – DCE. PROFESSORA, SOCIÓLOGA

 

ANA WALDEREZ AMORIM BATISTA, natural de Natal, nascida a 16 de setembro de 1950 e faleceu em Minas Gerais, no dia 24 de dezembro de 1986. Foi a primeira mulher a dirigir o Diretório Central de Estudantes da UFRN – DCE.

Embora seu pai houvesse nascido na Bahia, sendo por isso apelidado de BAIANO, a menina ANA WALDEREZ era uma típica natalense. Estudou no tradicional Colégio Imaculada Conceição, dos quatro aos dezoitos anos de idade, quando concluiu o segundo grau. Em 1969m época de grande agitação política e cultural, Ana fazia simultaneamente o curso de Sociologia da FJA e o Curso de Letras da UFRN. Além de frequentar duas faculdades, trabalhava como professora de primeiro grau no Atheneu e posteriormente no Colégio Marista. Mesmo sem tempo para estudar, concluiu Letras em 1972 e Sociologia em 1973, sendo laureada  em ambos os cursos.

Merece destacar a sua participação na universidade, sendo a primeira mulher do Estado do Rio Grande do Norte a dirigir o Diretório Central de Estudantes. Se filho Manoel, foi estudante de Direito na UFRN. Sobre sua gestão, numa época  em que a ditadura e a repressão procuravam desorganizar os movimentos estudantis, o DCE conseguiu manter sua integridade e seu posicionamento de oposição ditatorial.

Em 1973 Ana casa-se com o jornalista JORGE  BATISTA FILHO, líder estudantil mineiro, que se mudara para Natal com sua mãe viúva e seu irmão, que vinha trabalhar nas minas de Currais Novos. Frequentemente preso e torturado na sua terra natal, resolveu concluir aqui o seu curso de Comunicação.

Em 1976 a família mudou-se para Campinas/SP, onde Ana faria seu Mestrado em Sociologia. Lá, sua casa tinha sempre as portas abertas para os militantes políticos. Muitas vezes Ana era apresentada aos hóspedes no café da manhã: tudo fazia parte de um ideal de luta.

Dez anos depois, já após a morte da mãe de Jorge, o casal resolveu viajar com os dois filhos para passar o Natal com irmão, em Minas Gerais, quando aconteceu o trágico acidente na estrada. Dele sobrevive com muitas fraturas o pequeno Manuel.

O jornal PARTILHA, do Centro de Direitos Humanos de São Paulo, criado e editado por JORGE BATISTA, teve uma edição especial pouco depois. Na capa, editorial do jurista Hélio Bicudo: JORGE E ANA  viveram  intensamente. Enganjaram-se  nos movimentos populares e sofreram como consequência dessa doação de si ao próximo. Mas a luta desse casal realmente admirável é um doce exemplo para tantos quantos estão empenhados, na evangélica opção preferencial pelos pobre

FONTE – LIVRO NATAL 400 NOMES

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